Prestes a completar três meses, a queda de uma ponte sobre um córrego da zona rural, tem causado além de transtornos, prejuízos a moradores e a agricultores do município.

Na busca de apoio para a reconstrução da ponte, os produtores rurais Luciano Jacob, Alexandre Lemos e Adriana Jacob e, a gestora dos condomínios Residencial das Águas e Porto São Simão Marcela Martins se reuniram com os vereadores, na noite desta quarta-feira, 26, depois da reunião extraordinária realizada para votação do Projeto de Decreto Legislativo nº.02/2025, que dispõe sobre o processamento de consignações obrigatórias e facultativas mediante descontos na remuneração, nos subsídios e nos proventos dos servidores e empregados públicos, dos aposentados e dos pensionistas, no âmbito do poder legislativo municipal.

O encontro que aconteceu na sala da presidência, contou com a participação do Presidente Professor Fernando, dos vereadores Evaldo Elefante, Juan Ruggeri, Léia Cristina, Lucas Vasconcelos, Patrícia Jorge, Raufi Diones, Renê Fonte, Vilarinho e Welington Carvoeiro. Devido a compromissos pré-agendados o vereador Neno não pode estar presente.

O produtor rural Alexandre Lemos que atualmente, cultiva cerca de 300 hectares de soja em sua fazenda, destacou que veio ao encontro a fim de propor união e ações em conjunto visando uma solução para o problema, tendo em vista os transtornos que se arrastam desde o dia 16 de dezembro do ano passado, quando a ponte caiu.

“Humildemente, vimos até vocês vereadores, para somarmos esforços. Não queremos ser um problema, queremos sim, sermos partes da solução. Sou apolítico e quero externar meus agradecimentos pela acolhida e pela oportunidade em sermos ouvidos. Atualmente, temos 300 hectares de terras plantadas com soja e podemos aumentar para 500 hectares. São Simão é um diamante bruto que pode ser lapidado, mas para isso é preciso que tenhamos condições para escoarmos o que produzirmos. Vocês não têm ideia do potencial que temos para produzir nessas terras do município!” Afirmou.

Os pecuaristas Luciano e Adriana Jacob agradeceram o empenho dos parlamentares e afirmaram que estão dispostos a serem parceiros na obra.

“Queremos somar forças com a Câmara e a prefeitura para que esse problema seja resolvido. Podemos ajudar na cessão de maquinários e até mesmo apoio financeiro para que tenhamos o acesso retomado através daquela estrada”, disse Luciano que lembrou ainda que, mais de uma dezena de trabalhadores de propriedades rurais estão com dificuldades de chegarem até os locais de trabalho, por conta da falta do referido acesso.

Ele também informou que cerca de 20% da carne consumida em todo o município é proveniente de sua propriedade e de fazendas cortadas pela estrada afetada pela queda da antiga ponte de madeira. “Poucos sabem, mas nós e nossos vizinhos pecuaristas somos responsáveis pela grande maioria do abastecimento de carne da cidade e toda essa situação está nos causando transtornos para fazer com que essa carne chegue até vocês”, ressaltou.

Localizados às margens do Lago Azul, os condomínios Residencial das Águas e Porto São Simão também enfrentam as dificuldades trazidas com a falta de acesso pela ponte.

“Moradores, veranistas, turistas e prestadores de serviços como de entrega de supermercados, telefonia e internet, estão encontrando dificuldades e sofrendo transtornos para acessar os dois condomínios”, relatou a gestora Marcela Martins.

Em relação a esta demanda, a vereadora Léia Cristina informou que em conversa com o secretário de Infraestrutura, Silvan Teodoro Napolitano, o mesmo garantiu que a programação de retomada para as obras é de 10 dias. Informação comemorada pelos produtores que alegaram não terem tido, durante esses três meses, a oportunidade de se reunirem com o prefeito Dr. Wallisson Freitas, para discussão do problema.

“Aguardaremos com tranquilidade o prazo estabelecido pela prefeitura, pois sabemos que há um cronograma e tramites a serem seguidos, mas acreditamos que a solução está próxima e dentro em breve todos nós seremos contemplados com uma estrutura adequada para passagem segura de veículos leves e pesados”, falou Adriana Jacob.

O presidente Professor Fernando encerrou a reunião afirmando que, juntamente com os demais parlamentares, se reunirá com o prefeito levando a demanda e cobrando uma resolução rápida e eficaz para este transtorno que perdura há quase três meses.

“Está Casa estará sempre de portas abertas a vocês e a todos aqueles que de nós precisar. Ficamos felizes como a presença de vocês aqui. Tenham todos desta Casa como parceiros. Contem comigo e com meus nobres colegas naquilo que se fizer necessário. Vamos aguardar o prazo estipulado e caso seja necessário, nos reuniremos novamente, até que tudo seja resolvido”, concluiu.