O vereador 1º secretário Raufi Diones apresentou, na última Sessão Ordinária, a Indicação nº 74/2025, sugerindo ao Poder Executivo adote medidas regulamentadoras e fiscalizatórias para disciplinar a organização, manutenção e remoção de cabos e equipamentos inservíveis de redes de energia elétrica e telecomunicações nas vias e logradouros públicos de São Simão e Itaguaçu.

A proposta tem como objetivo garantir mais segurança à população e melhorar a paisagem urbana, já que muitos desses fios acumulados estão sem utilidade e acabam oferecendo riscos a pedestres, motoristas e trabalhadores da manutenção elétrica e de telecomunicações.

De acordo com a matéria, a presença de cabos soltos e abandonados representa um sério risco de segurança, incluindo choques elétricos, incêndios e acidentes, uma vez que, materiais desativados podem, em muitos casos, permanecer energizados ou provocar acidentes por desprendimento.

O documento ressalta também que o emaranhado de fios causa poluição visual, prejudica a paisagem urbana e gera uma sensação de desordem, impactando negativamente a qualidade de vida da população. Além de que a instalação e manutenção inadequadas dificultam a fiscalização e a execução de obras municipais, podendo comprometer projetos de acessibilidade e mobilidade.

Raufi Diones foi à tribuna e sugeriu que o município articulasse parcerias com as empresas de energia, internet e telefonia, responsáveis pelas instalações. “É comum vermos fios soltos ou enrolados nos postes e pendurados o que além de causar poluição visual, representa perigo. Trata-se de uma medida de interesse público relevante que reforça a autoridade municipal, garante a ordem e contribui diretamente para a melhoria da segurança e do bem-estar de todos, por isso se faz necessário criar ou aprimorar decretos/portarias que estabeleçam prazos e procedimentos claros para a organização, manutenção e, principalmente, a remoção imediata de cabos e equipamentos inservíveis pelas concessionárias”, disse.

Ele ainda pede que a prefeitura intensifique a fiscalização e notifique as empresas responsáveis para que se adequem às normas de segurança e urbanísticas, aplicando as sanções cabíveis em caso de negligência e, se necessário for, convocar as concessionárias para estabelecer um plano de ação conjunto visando a recuperação da ordem e da segurança nas redes aéreas.

A Indicação seguiu agora para análise do Poder Executivo, e possível execução.